Além das exposições permanentes e temporárias, o Museu desenvolve contínua programação cultural. O Setor de Conservação, Documentação e Pesquisa monitora o estado de conservação do acervo e proporciona suporte teórico para todas as atividades realizadas. O Setor Cultural promove cursos, palestras, seminários e eventos diversos. O Serviço Educativo atende a estudantes, terceira idade e pessoas com necessidades especiais, através de visitação previamente agendada.
O MAM possui obras que apresentam um rico panorama de meio século das artes brasileiras, num conjunto composto por peças de artistas de várias gerações: dos modernistas como Di Cavalcanti, Flávio de Carvalho, Portinari, Tarsila do Amaral e Volpi aos contemporâneos como Tunga e Waltércio Caldas, além dos baianos Mário Cravo Jr. e Mario Cravo Neto, Mestre Didi, Juarez Paraíso, Calazans Neto, Marepe, entre muitos outros. A coleção conta também com obras de artistas radicados na Bahia, como Pancetti, Pierre Verger e Carybé e com um dos maiores acervos de Rubem Valetim.
O local em que se instalou o MAE corresponde aos vestígios arquitetônicos do que foi o amplo e complexo edifício do Real Colégio dos Jesuítas, que incluía a atual Catedral Basílica. Construído, em sua maior parte, no século XVI, este exemplar único de arquitetura seiscentista/setecentista serviu como hospital militar após, a expulsão dos Jesuítas (1759), e mais tarde, ai se instalou a Escola de Cirurgia, fundada por Dom João VI, à sua chegada ao Brasil. Este conjunto arquitetônico foi modificado, em grande parte, inclusive com demolições, para se edificar um novo prédio, no final do século XIX. Após o incêndio ocorrido em 1905 as modificações arquitetônicas feitas por ocasião da reconstrução do prédio foram profundas, voltando este a abrigar a Faculdade de Medicina após a conclusão da reforma.